No mundo das finanças e da economia, as reuniões dos bancos centrais frequentemente passam despercebidas pela pessoa comum. Mas engane-se quem pensa — estas reuniões moldam o panorama económico global. Recentemente, temos visto bancos centrais, da Suíça à Austrália, implementar uma vaga de cortes nas taxas de juro, desencadeando aquilo que só pode ser descrito como uma corrida para o fundo. Apesar das garantias oficiais de que as economias se mantêm “fortes e resilientes”, as ações destas instituições contam uma história muito diferente.
O Aviso Precoce do Banco Nacional Suíço
O Banco Nacional Suíço (BNS) iniciou esta última ronda de alterações na política monetária ao cortar as taxas de juro em 25 pontos base. Esta medida, que reduziu a taxa de recompra de referência de 0,5% para 0,25%, não foi apenas um ajuste de política — foi um sinal de alerta intermitente. Há um ano, o BNS chocou o mundo ao cortar as taxas numa altura em que os receios de inflação dominavam as discussões financeiras. Naquele momento, a convicção era a de “taxas mais altas por mais tempo” e a inflação era considerada a maior ameaça.
No entanto, o BNS reconheceu que a inflação estava, na verdade, a mover-se
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